O consumidor digital brasileiro está mais maduro e familiarizado com as mudanças tecnológicas que o mercado oferece. Um estudo feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em todas as capitais, mostram que os smartphones já são a principal ferramenta de compra para 33% dos internautas que costumam adquirir produtos pela internet.
O uso do dispositivo móvel para compras é ainda maior entre o público jovem (48%), pessoas das classes C, D e E (38%) e mulheres (37%). O computador, seja um desktop ou um notebook, ainda é o instrumento mais usado na hora de adquirir produtos na internet, com 66% de preferência.
O comércio online tende a aumentar ainda mais nos próximos anos, principalmente com a popularização de pacotes de dados de internet móvel e do alcance maior da banda larga, onde o consumidor pode estar em qualquer lugar e horário realizando compras, comparando preços ou salvando itens em seus carrinhos.
De acordo com a pesquisa, os fatores que os internautas mais levam em consideração ao escolher um site ou aplicativo de compras é a possibilidade de frete grátis (58%), o preço dos produtos (51%) e a reputação da loja (37%).
Em cada dez entrevistados, sete (68%) se sentem mais estimulados a comprarem pela internet quando não há cobrança de frete e 42% quando o tempo de entrega é reduzido.
Segundo o levantamento, 64% dos internautas admitem que já desistiram de uma compra pela internet no momento de concluir o pagamento e, nesses casos, o preço do frete, que encarece o valor final do produto (54%), é o principal empecilho.
Outra informação observada na pesquisa é a fidelidade do cliente online: quando a experiência de compra é positiva, o consumidor tende a visitar novamente a loja online para novas aquisições.
A pesquisa ainda mostra que quando o assunto é parcelamento, os consumidores que realizaram compras nos últimos três meses, sete em cada dez (71%) dividiram alguma dessas aquisições, sendo que, em média, realizam o parcelamento em cinco prestações.
A pesquisa ouviu 815 consumidores de ambos os gêneros, todas as classes sociais, capitais e acima de 18 anos que fizeram alguma compra online nos últimos 12 meses. A margem de erro é de no máximo 3,43 pp a uma margem de confiança de 95%.